A ida ao
castelo do Conde Drácula
Num
dia … de Outubro estávamos a caminho do famoso Castelo do Drácula.
Chegando
ao local parámos numa espécie de feira medieval onde vendiam as mais variadas
coisas caracteristicas da Roménia. Na bilheteira do castelo ficámos à espera de
alguns colegas que se perderam pelo caminho. Após a compra dos bilhetes fomos
para o castelo, nesse dia estava mesmo muito frio, com neve por cima de todas
as árvores e caminhos, inclusivamente o caminho por onde andávamos estava todo
escorregadio, e para piorar as coisas era bastante inclinado! Quando chegámos à
entrada, apercebemo-nos que o castelo era diferente de todos os outros. Durante
os 20 minutos seguintes fizemos uma visita ao castelo por nós próprios, até
chegarmos a uma sala de estar que parecia ser algum ponto de encontro.
Esperámos que enchesse com mais gente e então um guia começou a falar da
história do castelo. Este foi inicialmente construído para defender uma
fronteira de territórios e para trocas comerciais durante o séc. XII. Nos
finais do século XIX, pertencia à Roménia, e como já não servia para os fins
descritos atrás, decidiram oferecê-lo à rainha de Inglaterra como casa de
verão. O guia explicou-nos que o castelo tinha sido construído por homens, que
naquela altura eram muito pequenos. A partir daí tivemos uma visita guiada. No
final encontrámos uma máquina muito interessante que “transformava” moedas de 2
cêntimos numa moeda oval e cunhada com um símbolo que escolhíamos. Ao regressar
do castelo para o autocarro tivemos que passar novamente pelo caminho inicial,
mas agora era a descer, o que tornava mais difícil do que antes. Aí é que foi,
nunca pensei que tivessemos de andar tão devagarinho para não cair! Parecia que
o chão estava tão bem! Neste instante passaram ao meu lado 2 bolas de neve, e
apercebi-me que estavam numa “luta” de bolas de neve, e então comecei a “lutar”
também. Nas lojas que vendiam pequenas lembranças vi uma flauta que imitava o
som de uma gaita-de-foles, fiquei curioso e decidi comprá-la. Todo o nosso
grupo, alunos e professores decidimos comprar uma t-shirt para o nosso grande
amigo Renato Gadim, que não pôde acompanhar-nos nesta viagem por motivos de
saúde. E assim terminou a nossa visita ao castelo do Drácula.
Pedro Dias